Hoje eu disse uma frase extremista, mas real: “daria a minha vida pra ir num show dos Rolling Stones”. Ok, eu não daria a minha vida, mas faria loucuras pra conseguir esse ingresso. Vai rolar turnê ano que vem, segundo os próprios caras. Vamos torcer pra que seja verdade.
Rolling Stones remete a infância roqueira a que meus irmãos me submeteram, coisa que agradeço MUITO até hoje. Entre os discos dos Beatles, The Doors, Queen, estavam lá os Rolling Stones, os velhinhos feios e “bad boys”, figuras contrárias aos “bons moços” Beatles.
Com uma carreira que têm elementos característicos de uma banda de rock – drogas, muitas mulheres, prisões e confusões – os rapazes fizeram muito sucesso nos anos 60 e 70, assim como os Beatles. Mas eu preciso deixar claro que não vejo sentido neste “duelo” Stones x Beatles – os dois são FANTÁSTICOS.
“A gente queria ir além de ser um grupo pop. Por outro lado, a gente queria tomar muitas drogas e ter várias namoradas”, declarou Mick Jagger.
E agora eles completam 50 anos de uma carreira que teve lá seus altos e baixos, mas nunca morreu na praia. Com uma vasta obra, recheada de belas canções, os Stones seguem no coração dos roqueiros, justamente por ser uma banda única, que ninguém é capaz de imitar.
Pra encerrar, a frase modesta de Keith Richards: “Desejo boa sorte a quem quiser me imitar, mas é bom saber no que está se metendo. Existem mais coisas na jogada do que aparência. Tem a ver com a música, tem a ver com o blues. É isso que me alimenta”.
Aqui, um dos meus discos preferidos: Some Girls
Uma das músicas que mais gosto (meu toque no celular, inclusive):
E o especial do UOL sobre os 50 anos da banda: http://musica.uol.com.br/infograficos/rolling-stones/
Pra encerrar, de verdade: Dylan, canta pra eles: